Curitiba Connectory: Na Bosch, inovação significa olhar para dentro e para fora
- Cícero Caiçara Junior

- 14 de ago. de 2020
- 2 min de leitura
No Curitiba Connectory Anniversary, evento que aconteceu nesta quinta-feira (13/08), trouxe executivos para falar sobre inovação. Cesar Rossin, líder de inovação da Bosch no Brasil, Bruno Bragazza, gerente de inovação e novos negócios; Dennis Boecker, líder global de inovação em internet das coisas; e Johannes Grabowski, gerente de parcerias com startups da companhia.
Juntos, eles discutiram processos de inovação. Na opinião dos executivos, inovar de maneira bem-sucedida exige uma união de dois fatores: olhar para dentro e para fora.
Bragazza e Rossin contaram sobre a importância dos processos internos na busca pela inovação. Segundo Rossin, viabilizar a transformação digital dentro de uma companhia demanda dois indicadores: eficiência e sustentabilidade. Para o executivo, a inovação no campo da eficiência tem a função de melhorar processos que já existem dentro do negócio, encontrando tecnologias e soluções capazes de dar mais velocidade e produtividade à empresa. Já no campo da sustentabilidade, o executivo defende que empresas devem listar prioridades neste processo, trazendo foco e resultados. “São processos que motivam e dão base para inovar”, diz.
Bragazza também acredita no potencial interno. Por isso, trabalha em busca de intraempreendedores e na criação de empresas que nasçam dentro da própria Bosch. Para viabilizar esse processo, define necessidades e procura funcionários da Bosch com esse perfil.
Boecker e Grabowski, por outro lado, trabalham na vertente de olhar “para fora”. Os dois são responsáveis por conexões com o ecossistema de inovação, como startups, universidades, centros de pesquisa e fundos de venture capital. “Nós vemos uma mudança de mercado e uma questão importante é dinheiro. Os investimentos no mundo de startups se multiplicaram de forma muito veloz nos últimos anos. No período de um ano, podem surgir concorrentes e possíveis parceiros. Precisamos nos certificar que estamos olhando isso de perto”, diz Grabowski.
Para Johannes Grabowski, a Bosch tem que se movimentar, porque a competição no mercado de inovação é intensa. “Ninguém sabe o que pode surgir”, diz. Por isso, defende que a empresa se adiante e invista em inovação em vez de esperar o mercado avançar. “Temos que estar dispostos a construir o nosso próprio futuro".
Fonte: Época Negócios.





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