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Inovação aberta une empresas a startups

A pandemia reforçou a importância da área de inovação dentro das empresas. Um estudo da agência Fleishman Hillard, realizado com mais de 8.000 pessoas em todo o mundo, apontou que 80% acreditam que o coronavírus mudará a "forma como veem o mundo".

Para 62%, os produtos considerados "realmente importantes" mudaram com o avanço da pandemia.


O mundo já mudou. Companhias que conseguiram se adequar aos novos hábitos dos consumidores ou que tiveram agilidade para oferecer novos produtos ficarão à frente de outras.


Challenges, hubs, aceleradoras e hackathons


Para entrar no ecossistema das startups, pode-se escolher diferentes caminhos. "Challenges" (desafios com a apresentação de soluções); "hackathons" (maratonas de soluções a partir de um problema); criação de "hubs" (locais físicos que reúnem diferentes startups, para troca de ideias, informações e networking) e a aceleração (auxílio no desenvolvimento da startup, como investimentos financeiros, mentorias e cursos) são algumas delas.


Com mais de 13 mil startups no seu ecossistema, a Ambev, por exemplo, atua nestes quatro formatos. Segundo a cervejaria, só no ano passado, foram 250 negócios com startups —o que representa o dobro da soma dos negócios nos últimos cinco anos. Na cervejaria, o relacionamento com startups é descentralizado —cada área atua diretamente na construção de novos modelos de negócios. Desde 2018, a empresa passou a formar "squads" ("pelotões"), equipes que atuam junto às áreas de negócios das marcas, para entender as necessidades de cada uma e propor soluções.


Inovação aberta


Nestlé, Visa e Raízen são outras empresas que têm investido, de diferentes formas, na ampliação do relacionamento com startups.

Na Nestlé, os projetos de inovação aberta ficam conectados ao departamento de "Transformação Digital". Na área, os times são divididos em cinco equipes menores: inovação, laboratório de dados, vendas digitais, tecnologia da informação e uma equipe dedicada à linha Nature's Heart, recém-chegada ao Brasil. O departamento tem 52 profissionais fixos. Porém, durante a pandemia, a equipe de e-commerce, por exemplo, chegou a receber mais de cem colaboradores de outras áreas.


"A inovação aberta é importante para todos os envolvidos. Todos saem ganhando com este processo. Por isso, nosso time concentra a inovação, mas mais para orquestrar a Nestlé como um todo, como se fosse um coração para movimentar toda a operação", declara Bruno Oliveira, head de inovação e novos modelos de negócio da multinacional suíça. A Nestlé já viu mais de 300 startups passarem pela companhia, de alguma forma, nos últimos seis anos, em áreas como vendas, negócios, logística e até no departamento jurídico.


A Visa atua de outra forma. Desde 2017, a empresa promove programas anuais de aceleração de startups. Em três anos, 66 delas foram selecionadas no projeto, que financia uma viagem da startup ao Vale do Silício, nos Estados Unidos, para participar de cursos e palestras. O programa também investe em serviços de consultoria e mentorias. Das 66, 20 já fecharam negócio com a Visa ou com parceiros.

A Raízen, joint venture de energia formada pela Cosan e pela Shell, possui um hub de inovação que, há pouco mais de três anos, abre espaço para startups de todo o país. Chamado de Pulse, a integradora já teve 38 startups associadas e executou mais de 50 projetos-piloto, com 15 contratos assinados. "O hub não é uma incubadora nem uma aceleradora: é um ambiente para maximizar o potencial criativo, para oxigenar ideias que podem virar negócio", afirma Ricardo Campo, coordenador de Inovação da Raízen e gestor do Pulse. Com a atuação focada em agronegócio, o Pulse também tem atuado em outras áreas da empresa, como logística, distribuição e suprimentos.


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Fonte: UOL.

 
 
 

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