Inovação científica - a Netflix da coleta de sangue
- Cícero Caiçara Junior

- 13 de out. de 2020
- 1 min de leitura
Ben Casavant e Erwin Berthier são dois norte-americanos que sonhavam ter uma startup em 2011, na University of Wisconsin, nos Estados Unidos.
Mas eles tinham um problema: precisavam de amostras de sangue para sua pesquisa, e não podiam coletá-las se os pacientes não fossem até lá.
Tirar sangue era uma experiência dolorida, tanto a coleta na veia do braço, como a da picadinha no dedo.
Daí começou a nascer a Tasso, cujo slogan é “Anytime, anywhere blood collection”. Ou, como disse a revista Inc., “a Netflix da coleta de sangue”.
Eles criaram um método simples para os pacientes fazerem autocoleta em casa, embalarem as amostras e as enviarem ao laboratório, colocando-as em embalagens pré-pagas.
A invenção deles, que se chama OnDemand, virou um negócio: é um grande botão vermelho que o próprio paciente coloca na parte superior do seu braço.
O clique no botão libera uma pequena lanceta, que só precisa atingir um vasinho logo abaixo da superfície da pele e pronto. Sangue coletado.
Os dois pesquisadores-empreendedores bolaram sua tecnologia com o objetivo de monitorar doenças crônicas como diabetes, que requerem exames regulares.
Só que o OnDemand começou a ser usado em outras coisas, como testes de drogas da agência antidoping dos EUA, e agora, com a pandemia e a telemedicina, pode virar um bombril de mil e uma utilidades.
A Tasso já está prevendo novas necessidades inspiradas na Covid-19.
Fonte: MIT Brasil





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