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Inovação dá salto e entra em fase madura na América Latina

A pandemia acelerou este processo. A tecnologia e a inovação estão mais maduras na América Latina, com um olhar especial para o Brasil. Pelo menos é isso que compreende o Innovation Rising in Latin America: Lessons from Innovative Leaders Across the Region, relatório da Visa que detalha progressos, indicadores, tendências e os padrões das empresas mais inovadoras da região.


De acordo com os números divulgados pela Visa, há um aumento de 24% no número de empresas nas fases avançada e madura/inovadora nata na América Latina em comparação com os números divulgados no primeiro relatório, publicado na metade de 2019. O Brasil, enquanto isso, é o líder absoluto da região, reunindo 43% das empresas mais inovadoras.


Para chegar a esse resultado, o estudo avaliou mais de 100 empresas da região com base em cinco pilares. São eles: apoio interno à inovação, colaboração externa, execução, uso de tecnologia, e impacto e escala. E entre as 30 mais inovadoras da região, estão empresas pequenas, médias e grandes do mercado financeiro, varejistas, agregadoras e fintechs.


“Além de terem grandes ideias, essas empresas sabem transformá-las em produtos e funcionalidades viáveis rapidamente. Elas lançam, em média, 17 novos produtos no mercado por ano. É uma média 39% superior a de outras empresas”, comenta e explica Vanesa Meyer, head de Inovação e Design da Visa América Latina, ao Yahoo! Finanças.


Para a pesquisa, um dos principais motivos dessa mudança de perfil é claro: a pandemia de coronavírus. “A pandemia ajudou a impulsionar toda essa tendência na região. Movidas por estruturas de trabalho ágeis, sistemas internos baseados em nuvem e a mentalidade de perguntar ‘como podemos ajudar?’ ao invés de ‘como iremos sobreviver?’”, diz Vanesa.


Assim, há uma troca. Por um lado, os consumidores estão se digitalizando. De acordo com o Latin America Covid-19 Consumer Sentiment Report, um estudo paralelo ao da Visa, três grandes tendências surgiram: consumidores buscando relacionamento e experiências, substituição de dinheiro por outras formas de pagamento e compras via mídia social.


Do outro lado, essas empresas maduras fortalecem suas inovações. Elas buscam colocar a inovação no centro do negócio, uso de tecnologias avançadas e disposição a se associar com startups. “Há um ganha-ganha que favoreceu essa arrancada. Empresas estavam preparadas e a população exigiu isso”, comenta Érica Iri, analista e consultora de inovação.


Um exemplo prático, inclusive, é a entrada de classes mais baixas em serviços financeiros digitais, num crescimento de 122% na inclusão digital na região. “Anteriormente, empresas inovadoras atingiam apenas nichos afinados com a tecnologia. Agora, com essa obrigação de se digitalizar, fica mais fácil da inovação atingir um outro patamar”, complementa Érica.


Agora, neste momento, surge um desafio: como dar conta? “A grande prioridade das empresas inovadoras é oferecer mais valor ao cliente. Ao mesmo tempo, estão reconhecendo e capitalizando as oportunidades e demandas não atendidas que a pandemia despertou. O desafio será como atender a todas essas demandas e levar soluções rápidas para os problemas reais que a população e sociedade estão enfrentando”, explica Vanesa.


No entanto, o panorama para a região é positivo, numa junção da alta de investimentos, do fortalecimento de startups e essa onda de classes mais baixas em serviços inovadores.


“O empreendedorismo está avançando cada vez mais na região”, finaliza Meyer, head de Inovação e design da Visa. “O estudo aponta que a maior parte das empresas mais inovadoras da região (90%) formam parcerias comerciais com startups e novos entrantes, o que pode ser uma grande oportunidade para quem está começando ou querendo avançar em seus negócios. Há muito espaço para inovar e empreender, e encorajamos nossos parceiros e clientes, facilitando essa ponte de colaboração e interação entre os negócios”.

Fonte: Yahoo Finanças



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