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Marcas de luxo e o consumo do futuro

Redefinir o propósito da marca, alinhando com ações a favor da sustentabilidade são tendências de negócios para as marcas de luxo.


A sustentabilidade é uma pauta que está ganhando força em todos os mercados. Na relação das empresas com o consumidor não poderia ser diferente e até mesmo o nicho das marcas de luxo também se movimenta nesse sentido. Afinal, segundo o relatório Vida Saudável e Sustentável 2020, do Instituto Akatu, mais de 70% dos consumidores esperam que empresas não agridam o meio ambiente.


Além disso, mais de 60% dos entrevistados no Brasil esperam que as empresas estabeleçam metas para tornar o mundo melhor, priorizando assuntos como em relação aos funcionários e questões ambientais.


Nesse sentido, segundo o relatório da Bain & Company, empresa que oferece certificações de sustentabilidade, em parceria com a Positive Luxury, entidade que desde 2011 tem ajudado as marcas a se adaptarem à nova economia da sustentabilidade, as marcas de luxo estão caminhado em direção à propostas de consumo mais sustentáveis, e esse movimento deve se consolidar nos próximos dez anos.


No relatório, especialistas da Bain & Company fazem uma previsão para a próxima década, e definem as perspectivas para que este mercado de luxo permaneça relevante no quesito sustentabilidade, traçando um quadro de como marcas líderes de luxo poderiam ser em 2030.


Segundo o relatório, o mercado de luxo em geral – abrangendo produtos e experiências de alto padrão – encolheu de 20% a 22% no ano passado, e agora é estimado em aproximadamente € 1 trilhão globalmente, retornando aos níveis de 2015.


Para a retomada do crescimento, alinhada com investimentos nos anseios dos clientes, como as questões ambientais, o relatório cita cinco evoluções estratégicas para serem colocadas em prática agora. São elas:


Redefinir o propósito da marca


Desacoplar o crescimento do volume


Tornar a cadeia de suprimentos rastreável


Maximizar compromissos ambientais e sociais


Criar valor econômico a partir da sustentabilidade



Se o relatório da Bain & Company projeta o mercado de luxo para o futuro, marcas líderes deste segmento já estão trabalhando hoje para reverter certos conceitos e práticas enraizadas a respeito da produção e do consumo.


A Kering, o conglomerado de luxo controlador das grifes Gucci, Balenciaga e Alexander McQueen, por exemplo, anunciou este ano um investimento de US$ 216 milhões em um mercado francês de segunda mão chamado Vestiaire Collective.


A britânica Stella McCartney já é considerada um ícone da sustentabilidade na moda. Desde 2018, a designer vem propondo às marcas medidas para implementar soluções conscientes na indústria têxtil. Mas, mesmo antes disso, McCartney adequou todas as lojas, escritórios e estúdios de sua marca no Reino Unido para serem movidos a energia eólica.


E não é só no mercado da moda que as soluções a favor do planeta estão sendo cada vez mais visitadas. A Bayerische Motoren Werke AG, montadora alemã dona das marcas BMW, Mini e Rolls-Royce, tem a meta de dobrar a sua produção de modelos elétricos ou híbridos nos próximos anos.


O fato é que, direcionar as marcas, sejam elas de luxo, ou não, para modelos mais sustentáveis, irá ao encontro do desejo do consumidor não só do futuro, mas o de hoje, que anseia melhores respostas aos cuidados com o planeta.


E tudo isso só é possível graças à inovação, olhar voltado para o futuro e pensamento a longo prazo.


Fonte: Consumidor Moderno.



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